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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O Brasil passa por uma nova colonização: a tecnológica...

Para Paulo Afonso Pereira, burocracia dos órgãos trava o desenvolvimento.


Parada no tempo. É assim que Paulo Afonso Pereira (foto) define o status da inovação no Brasil. Desde 1972, quando, aos 26 anos, assumiu o comando da primeira delegacia regional do recém criado Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em Porto Alegre, até os dias de hoje, na liderança do seu escritório de advocacia de proteção da propriedade intelectual, Pereira observa o mesmo cenário.
Enquanto outras economias mundiais incentivam e investem no desenvolvimento tecnológico, o Brasil continua enredado na própria burocracia e na má administração de recursos humanos e financeiros. Dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) mostram que, no ano passado, o Brasil recebeu 30,8 mil pedidos de patentes. Entre os 25 maiores escritórios de registro da OMPI, o brasileiro foi o décimo que mais obteve solicitações, atrás de países como Rússia (44,9 mil), Coreia do Sul (204,6 mil), Japão (328,4 mil), Estados Unidos (571,6 mil) e China (825,1 mil). “Estamos passando por mais uma colonização, a tecnológica. Nós permanecemos sem sair do mesmo ponto, continuamos sendo uma colônia”, resume Pereira.
E não é por falta de capacidade humana que o Brasil, a cada ano, gasta bilhões de dólares na compra de royalties do exterior e que os pedidos de patentes de origem internacional representem, normalmente, 80% das solicitações ao INPI. O potencial criativo, na visão de Pereira, existe. O que falta é vontade política para remover as travas que desmotivam a inovação – sem esquecer, também, a providencial atenção que as empresas nacionais deveriam direcionar ao assunto. 
Leia a entrevista na integra. Fonte: http://www.amanha.com.br/posts/view/906

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