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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Atenção Empresário: A importância do registro da marca...

Com mais de três décadas de fundação, o supermercado pernambucano Arco-Íris, com 16 lojas, foi obrigado a mudar sua marca. A rede passou a se chamar Arco-Mix e, aos poucos, está investindo para mudar sinalização, site, encartes, publicidade. É que a marca antiga já era registrada e utilizada por um outro supermercado, em São Paulo, com apenas uma unidade.
O trâmite não chegou a parar na Justiça, porque o empresário local preferiu não correr o risco, já que o valor da indenização poderia sair bem salgado. Mas, como diz Edvaldo Guilherme dos Santos, dono do agora Arco-Mix, “é como um filho em que a gente põe o nome e, depois de 34 anos, tem que trocar a maneira como o chama”.

O Estado tem casos emblemáticos de mudanças forçadas por repetição ou semelhança de marca: Leite Cilpe, delicatessen Mutti (antiga Nutella), Colégio Eminente (antigo Exponente), lanchonete Suburbway. 
Uma marca, do ponto de vista jurídico, é um signo distintivo captado pela visão (desde que não compreendido nas restrições legais). “Às vezes, as empresas gastam muito dinheiro no marketing, na divulgação, mas não se preocupam em registrar a marca”, comenta Gustavo Escobar, do Escobar, Canuto & Zirpoli Advogados.
O processo é feito pelo INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Dados do instituto mostram que o pedido de registro de marca cresceu de cerca de 108 mil, em 2000, para cerca de 157 mil, em 2014.
O aumento aponta que o empresariado brasileiro tomou mais consciência da importância da cobertura. Mas o número ainda é baixo e casos de cópia (intencionais ou não) são bastante comuns.
O atual restaurante Bercy também tem uma história interessante para contar. Especializado em crepes e saladas, começou em 2003 como La Plage (“a praia”, em francês). Em 2012, com a perspectiva da abertura de franquias em todo o Brasil, mudou para La Vague (“a onda”, em francês). La Plage já era o nome de um restaurante e pousada em Búzios (RJ).
“Na época, não fizemos um projeto estratégico, foi uma coisa mais intuitiva. O efeito não foi legal. Ninguém falava o nome certo. O pessoal dizia ‘vou ao antigo La Plage’. E isso foi gerando uma descontentamento”, relata Joca Pontes, um dos sócios.
Foi quando, na virada de 2013 para 2014, eles resolveram dar a repaginada com acompanhamento de um profissional. “E aí fizemos, juntos, uma mudança de verdade, dando tempo ao tempo, aos poucos. Inclusive pela questão do custo”, explica. 
Nesse meio tempo, um outro restaurante abriu as portas na cidade com características e cardápio bem semelhantes ao Bercy. Os sócios resolveram notificar o estabelecimento extrajudicialmente e conseguiram chegar a um acordo.
No momento, o Bercy está finalizando a padronização de sua identidade visual, pintura, luminárias, cardápio, piso, decoração e até brinquedos da área infantil, nas três unidades da Região Metropolitana. Com uma nova central de beneficiamento e distribuição, irá começar em 2016 o processo de expansão.
Edvaldo, do Arco-Mix, conta que, quando iniciou os negócios do supermercado, realmente não se preocupou com o registro. Foi atentar para a questão anos depois. Quando fez a solicitação, verificou que o supermercado de São Paulo já detinha a marca. Foi aí que resolveu registrar logo a Arco-Mix.
Os estabelecimentos, reforça, continuam os mesmos, com o mesmo conceito, “supermercado da família”. Para driblar os custos da mudança, Edvaldo tem negociado parcerias com os fornecedores. Ele preferiu não revelar quanto está tendo que desembolsar.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2015/09/20/a-importancia-do-registro-da-marca-confira-passo-a-passo-199890.php

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Palestra "Empreender e inovar com a Propriedade Intelectual" ministrada na ETEC Escolástica em Santos - SP...

Terça-feira, 15 de Setembro de 2015, a Outgrow Marcas e Patentes foi representada por seu diretor, Carlos Camargo, em palestra realizada para alunos e professores dos cursos técnico de administração, logística e nutrição da ETEC "Dona Escolástica Rosa", na cidade de Santos - SP.
Aproximadamente 120 pessoas puderam aprender sobre a importância da propriedade intelectual, e de como utilizá-la no seu cotidiano, tanto escolar quanto profissional.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

China aumenta em mais de 20% as suas solicitações de patentes internacionais...


A China apresentou 18,7 mil solicitações de patentes sob o Tratado de Cooperação em Patente (PCT, na sigla em inglês) nos primeiros oito meses deste ano, representando um salto anual de mais 20% e mostra sinais animadores sobre o estímulo à criatividade no país.
Shen Changyu, chefe da Administração Nacional de Propriedade Intelectual (ANPI) da China, atribuiu o aumento à estratégia do governo de promover inovação e disse que políticas favoráveis geraram oportunidades para os inventores.
As solicitações de invenção recebidas pela ANPI entre janeiro e agosto foram 21,8% superiores às do mesmo período do ano passado, indicou Shen.
A criatividade é o maior recurso do desenvolvimento na China, disse o primeiro-ministro Li Keqiang no Fórum Davos de Verão, na semana passada. O governo reduziu impostos, aumentou subsídios e cortou burocracia para estimular as empresas e indivíduos a buscar inovação.
Noticiado por Agência Xinhua

Nossa opinião: São exemplos como este que os nossos governantes devem seguir, não é o aumento de imposto que vai aumentar a arrecadação, mas sim a inovação que vai melhorar a arrecadação governamental, a qualidade e o potencial das empresas e da vida dos brasileiros. Vamos inovar...

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Termo "Brazilian Storm" é registrado e gera polêmica com surfistas brasileiros...

A expressão “Brazilian Storm” (Tempestade Brasileira, em português) foi criada em 2011 pela imprensa americana para se referir à nova geração de surfistas brasileiros que vem se destacando no cenário mundial. E o termo pegou de vez com a série de resultados expressivos em competições internacionais de atletas como Gabriel Medina, Adriano de Souza (Mineirinho),Filipe Toledo & Cia. No entanto, por causa de uma questão jurídica, o uso da expressão tem sido motivo de preocupação para os atletas. Um empresário de Praia Grande, em São Paulo, entrou com pedido de registro da marca no Brasil e em outros países. Os atletas alegam que a marca foi registrada para uso comercial.
Incomodados com a situação, alguns surfistas brasileiros que disputam a etapa de Trestles do Circuito Mundial de Surfe se reuniram nesta semana nos Estados Unidos e decidiram publicar um comunicado explicando que não possuem vínculo com a marca (confira a íntegra abaixo). No texto, eles afirmam que a expressão "deixou de ser só uma referência da torcida e imprensa, para se tornar uma marca, que visa lucro com a venda de produtos" e lamentam "o fato da expressão ser usada com fins comerciais, relacionando-a com a nossa imagem sem a devida autorização". Os atletas ainda fizeram questão de diferenciar a marca e o programa também intitulado "Brazilian Storm", transmitido pelo canal OFF, da Globosat, ao qual reiteram o seu apoio.
Em consulta pública ao banco de dados do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o GloboEsporte.com encontrou quatro pedidos de registro da marca “Brazilian Storm” pelo titular “C da S Filiciano – ME”. Três deles foram solicitados em agosto de 2014 para a categoria “nomes” e aparecem com o status “Aguardando exame de mérito”. Eles são das seguintes classes: NCL (10) 25 (Vestuário, calçados e chapelaria), NCL (10) 35 (Propaganda; gestão de negócios; administração de negócios; funções de escritório) e NCL (10) 41 (Educação, provimento de treinamento; entretenimento; atividades desportivas e culturais), este último com pedido de desistência do registro. Há também um quarto registro, feito em abril de 2015, desta vez de marca visual com o status “Aguardando prazo de apresentação de oposição” para a categoria NCL (10) 35 (Propaganda; gestão de negócios; administração de negócios; funções de escritório).
Comunicado na página do Brazilian Storm (Foto: Reprodução)
Fonte: http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/noticia/2015/09/termo-brazilian-storm-e-registrado-e-gera-polemica-com-surfistas-brasileiros.html


Nossa opinião: Se o desejo deste empresário fosse realmente ajudar atletas, como ele mencionou em sua nota de esclarecimento, porque só registraram a marca em classes de produtos e serviços comerciais. Aliás, não foi só este empresário que registrou a este termo, como podem ver abaixo uma pesquisa relacionada, a própria Globosat fez também o pedido de registro da marca. Estranho né, só falaram do empresário e não deles mesmos na matéria.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Google registra patente que consegue mapear buracos nas ruas...


O Google registrou uma patente que permitiria à empresa utilizar a localização do carro do usuário por GPS e sensores para detectar buracos nas ruas e armazenar a informação em um banco de dados. Assim, os serviços da empresa poderiam sugerir a motoristas caminhos menos esburacados, ou pelo menos evitar surpresas desagradáveis.
A partir da tecnologia, o Google seria capaz de monitorar vibrações do carro para entender se ele acabou de passar por um buraco na rua. Cruzando essa informação com o GPS, ele seria capaz de marcar a localização da falha. Ao fazer isso em vários carros ao mesmo tempo, a empresa seria capaz de criar um mapa de buracos e seria capaz de sugerir rotas que evitem este tipo de problema. Não seria surpresa se os carros autônomos do Google usem esta tecnologia para mapear as ruas.
Se sair do papel, o que nem sempre é garantia em patentes, o conceito deve ser aplicado inicialmente nos Estados Unidos. Por lá, há uma estimativa de que a superlotação de vias cause uma perda de US$ 87 bilhões por ano; os buracos são parte importante dessa estatística, causando congestionamento, acidentes e danos aos carros.
Será que este tipo de patente seria útil o Brasil? Infelizmente em nosso país, desviamos de um buraco caímos em dois. Porém, só o fato do aperfeiçoamento do GPS já é de grande utilidade.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/google-registra-patente-de-tecnologia-para-mapear-buracos-nas-ruas/50794